Os transportes respondem com otimismo moderado perante um 2021 marcado pela pandemia, a digitalização e o Brexit

O aparecimento do coronavírus, em março de 2020, alterou completamente o panorama do transporte rodoviário de mercadorias. Uma situação que apenas os profissionais do setor podem explicar como a enfrentaram e quais as perspetivas que deixou para os próximos meses. 

Por este motivo, o Grupo Alpega, a empresa líder em software de logística que oferece soluções modulares para responder a todas as necessidades de transporte, apoiada por 35 anos de experiência no mercado, realizou um inquérito geral a mais de 1200 empresas de logística e transporte em toda a Europa através das suas bolsas de cargas, Teleroute e Wtransnet, das quais acaba de publicar uma análise integral. 

Os resultados do estudo colocam-nos num cenário em que o setor revela que o pior já passou e mantém um otimismo moderado à espera de futuros desenvolvimentos antes do fim da crise.  

Numa altura em que os desafios como a recuperação da indústria, a digitalização ou o Brexit já estão a definir as agendas de muitas empresas, os profissionais avaliam com 6,2 em 10 relativamente ao seu grau de otimismo dos transportes para os próximos meses. 

Embora a maioria dos inquiridos reconheça que, em 2020, sofreu uma redução significativa das transações em comparação a 2019, existem boas perspetivas para a recuperação do setor. Um futuro esperançoso que também é observado quando se fala dos preços dos transportes, onde vemos que um terço das respostas indica até um aumento destes preços.  

A pandemia também destacou a necessidade de progredir no processo de digitalização das empresas de transporte. As ferramentas digitais desempenharam um papel fundamental nos últimos meses. No âmbito das soluções digitais, a utilização de bolsas de cargas disparou, uma tendência que responde à necessidade de procurar rotas alternativas, bem como de encontrar cargas de regresso de destinos invulgares face ao aumento da procura de transportes. 

A crise do coronavírus esteve lado a lado com a saída efetiva do Reino Unido da União Europeia. Isto resultou, como mostra o estudo, numa reação de ceticismo entre os transportadores europeus. A burocracia excessiva e a falta de informação são as principais razões que os inquiridos indicam para uma possível redução da atividade. 

O transporte rodoviário de mercadorias não parou a altura mais difícil da crise. Agora, que já se vê a luz ao fundo do túnel, continuará, e se possível, com mais força. 

Pode consultar o estudo completo neste link

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