Durante o primeiro semestre de 2013, observou-se um incremento de um 1,68 % respeito à média do ano 2011 situando a percentagem de cargas parciais (LTL Less than Truckload) respeito às completas (FTL Full Truckload) em um 26,19% no mercado interior de Espanha.
Conforme dados da bolsa de cargas da Wtransnet, no ano 2012, no mercado nacional de Espanha, do total de ofertas de cargas com origem e destino Espanha 1.282.931, um 25,04% corresponde a cargas parciais, também denominadas “meias cargas ou partidas”, ou seja, um volume de 325.804 cargas.
A opinião do sector é que com a crise os clientes já não compram trailers completos de mercadorias, mas sim cargas inferiores que não chegam a completar um camião. São essas cargas intermédias, maiores que uma ou duas paletes, às vezes meio camião, que não pode ser enviado por paletes nem paquetaría, mas que não são suficientes como para completar um camião completo.
Assim dificulta más o labor do transportador ao ter que procurar essa carga que além de coincidir por data e rota, coincida nos metros do camião que tem livres.
A esta situação temos que acrescentar a exigência do cliente de receber sua mercadoria com a mesma pontualidade que um camião completo.
Os dados de cargas parciais em relação as cargas completas é mais elevada a nível europeu, situando-se em um 40,34% no mês de Maio de 2013, o que supõe que de cada 10 cargas oferecidas na bolsa, 4 já são de parciais é 6 de completos.
Esta percentagem tem subido em 2,59 pontos desde 2011
Países destinatários das cargas parciais, Portugal o que mais tem crescido
O volume mais importante de movimento de cargas parciais é a nível nacional, sendo um 85 % do total, conforme datos de 2012. Nos 5 primeiros meses de 2013, tem diminuído o número de cargas partidas a nível nacional em um 0,85%, e tem aumentado o de exportação.
As cargas de exportação tem como destinatários principalmente França que ocupa o primeiro lugar com um 38% das partidas de export, seguindo Portugal com um 27%. Alemanha e Itália supõem um 10% cada um.
Deve-se destacar o aumento das cargas partidas de exportação em Portugal, país que mais tem crescido respeito a 2012,em segundo lugar Alemanha e Itália que também têm crescido, mas em menor proporção. Diminui levemente as cargas parciais com destino França, Holanda e Reino Unido.
Contribuição da Wtransnet na problemática das meias cargas
O mercado das meias cargas ou cargas partidas é muito importante para a Wtransnet, não só pelo volume que supõe (40 % das cargas), mas também pelo grau de satisfação dos usuários no que concerne à resposta obtida.
Desde os seus inícios, em 1997, criou uma bolsa diferenciada, a “Bolsa de grupagem” ou de meias cargas, para ajudar a resolver esta problemática: Para as empresas que movem cargas, que possam dar resposta imediata às exigências do cliente encontrando o camião adequado o antes possível e para os transportadores, que possam rapidamente completar os metros livres do camião. Carregar uma carga partida em muitas ocasiões pode ser a diferença entre rentabilizar a viagem ou perder dinheiro.
Se já é difícil encontrar uma carga ou camião completo para um recorrido e uma data em particular, mais o é, ainda se também temos que encontrar quem tem meio camião com o espaço livre que precisamos.
A Wtransnet move mensalmente 118.000 cargas parciais e mais de 200.000 camiões que se oferecem com espaços livres na bolsa de grupagem, tanto a nível nacional como europeu.
Além dos principais países citados: França, Portugal, Alemanha, Itália, Holanda e Reino Unido, temos cargas parciais para outros destinos: Albânia, Andorra, Áustria, Azerbeijão, Bélgica, Bielorrússia, Bosnia-Herzeg., Bulgária, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Finlândia, Gibraltar, Grécia, Hungria, Irlanda, Letónia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Macedónia, Marrocos, Moldávia, Mónaco, Montenegro, Noruega, Polónia, Rep Checa, Romênia, Rússia, San Marino, Servia, Suécia, Tunez, Turquia y Ucrânia.